ASSIM O NADA SABE BEM O TEU SABOR NOS MEUS LÁBIOS
SABE BEM ESSA CARICIA ROUBADA NUM RESPIRAR
ASSIM SEM SABER DE ONDE CAI O BEIJO CAIS EM MIM
DO NADA CAIS EM MIM
ASSIM COMO SE NADA DEMAIS FOSSEM TEUS ABRAÇOS
CAIS EM MIM
DO NADA CAIS EM MIM
DO NADA CAIS EM MIM
ASSIM DO NADA O TEU BEIJO CAI EM MIM
O TEU TOQUE CAI EM MIM
DO NADA CRESCES
DENTRO
CAIS EM MIM
CÁ DENTRO NASCES EM MIM
ASSIM DO NADA BEIJAS A BOCA QUE TE AMA
E CAIS ASSIM DO NADA AMAS ASSIM DO NADA...
terça-feira, 24 de maio de 2011
terça-feira, 17 de maio de 2011
ama
No canto guardado em ti, ama
Ama, uma vez que seja
Na vida, ama
Pois só assim valerá a viagem
Ama, por um dia que seja...
Pois só assim funciona uma vida.
Ama
Ama, uma vez que seja
Na vida, ama
Pois só assim valerá a viagem
Ama, por um dia que seja...
Pois só assim funciona uma vida.
Ama
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Sei que ainda estás
Sei que ainda estás, e no entanto a tua perda foi tudo, sei que ainda amparas cada mágoa, mas ainda assim não te vejo.Sei que cada passo meu estás lá, em minha a tua presença, sei que tudo foi uma lição inacabada.Sei que me olhas, sempre na distância (nossa) e ainda assim amo-te nessa tua aussência.Sinto-te cada vez mais e amo-te a cada sentir meu de ti.Quem me dera sentir-te uma e outra vez em torno de mim.Obrigada...
Ps: nunca a morte separa o AMOR.
Ps: nunca a morte separa o AMOR.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Furiosamente
Furiosamente
Quero-te, à chegada de todas as madrugadas pela janela a dentro.
Sem demoras de uma noite prolongada.
É o tic-tac do relógio e a porta a ranger, e o teu eu a chegar.
Furiosamente, esperando impaciente a tua presença.
Quero-te, daquela forma meio selvagem, que nos arranca a capa da vida.
Da forma mais violentamente perfeita.
Assim sendo, chega, chega o mais depressa que possam tuas pernas...
Quero-te, depois de mais um dia cansativo de trabalho, da correria da vida, mesmo assim quero-te.
Exactamente da mesma forma como te queria num outro dia passado.
Furiosamente, cada pedaço de pele, cada gota do teu orvalho, cada palavra bebida em ti, assim sendo, quero-te hoje bem mais do que em qualquer outro dia.
Procura-se a existência, o acordar de um sono profundo no ser. Busca-se a vida ali, algures, por ali ainda e ainda algures.
A chama que deve vibrar por dentro, por vezes apaga, ou mantem-se matreiramente escondida por entre tudo o que somos.
A vida procura a vida e a mesma procura-se a si, sem saber a mesma que se procura apenas a si.
Acha-te óh Vida!
Quero-te, à chegada de todas as madrugadas pela janela a dentro.
Sem demoras de uma noite prolongada.
É o tic-tac do relógio e a porta a ranger, e o teu eu a chegar.
Furiosamente, esperando impaciente a tua presença.
Quero-te, daquela forma meio selvagem, que nos arranca a capa da vida.
Da forma mais violentamente perfeita.
Assim sendo, chega, chega o mais depressa que possam tuas pernas...
Quero-te, depois de mais um dia cansativo de trabalho, da correria da vida, mesmo assim quero-te.
Exactamente da mesma forma como te queria num outro dia passado.
Furiosamente, cada pedaço de pele, cada gota do teu orvalho, cada palavra bebida em ti, assim sendo, quero-te hoje bem mais do que em qualquer outro dia.
Procura-se a existência, o acordar de um sono profundo no ser. Busca-se a vida ali, algures, por ali ainda e ainda algures.
A chama que deve vibrar por dentro, por vezes apaga, ou mantem-se matreiramente escondida por entre tudo o que somos.
A vida procura a vida e a mesma procura-se a si, sem saber a mesma que se procura apenas a si.
Acha-te óh Vida!
domingo, 1 de maio de 2011
Traça
A distância entre nós...
Não é física. Não se trata de uma distância real, não se sabe ao certo que distância temos nós um do outro. Sabemos que um faz um gesto puro e o outro responde. Sabemos que um faz o sexo o outro o amor. Mas não são distâncias as físicas mas as outras que nos afastam, as outras, as sem nome de algo, sem vivência, sem sonho, são essas as que nos afastam. As intimas e nossas, de um e do outro.
Não é a distancia que nos afasta. É o medo da traça.
Não é física. Não se trata de uma distância real, não se sabe ao certo que distância temos nós um do outro. Sabemos que um faz um gesto puro e o outro responde. Sabemos que um faz o sexo o outro o amor. Mas não são distâncias as físicas mas as outras que nos afastam, as outras, as sem nome de algo, sem vivência, sem sonho, são essas as que nos afastam. As intimas e nossas, de um e do outro.
Não é a distancia que nos afasta. É o medo da traça.
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Entre linhas, piscadelas nocturnas ao conhecimento... Como é belo o ser diferente dos banais, triste a curva da vida que acaba tão cedo....