domingo, 31 de julho de 2011
C(o)uR(a)io(ç)s(ã)O
Fazemos amor como quem come suspiros no silêncio, mordemos as pontas do lençol já perdido nos sons da noite, rasgamos as bocas sebentas de comida (própria do momento). Correm os passos lá fora, para lá da janela entreaberta e do cortinado que dança; gritam as gentes da rua a sua esperança. Morremos de noite nos espasmos assim como se o amanhã não fosse um novo dia. Correm as vozes, por ruas estreitas, os gritos ecoam e as vidas espreitam todos os cantos, todos os fados. Amando, só amando cada pedaço de gota em tua pele (que reluz). Todas as manhãs o acordar fica certo com um abraço, um beijo, um arremedo do preludio da noite, tudo é...
domingo, 17 de julho de 2011
Férias
Indo numa corrente de ar...
O que encontrar não foi por procura mas porque assim me abarca a vida.
O que encontrar não foi por procura mas porque assim me abarca a vida.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Toque
Quando o toque trás tudo
Tudo o que se precisa
De um toque e pele por um outro toque de pele
Quando se sente o calor dos dedos para além do calor da pele tocada
fundem-se os sentido e sente-se apenas o bater de um desejo...
O nunca acabar...
Tudo o que se precisa
De um toque e pele por um outro toque de pele
Quando se sente o calor dos dedos para além do calor da pele tocada
fundem-se os sentido e sente-se apenas o bater de um desejo...
O nunca acabar...
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Entre linhas, piscadelas nocturnas ao conhecimento... Como é belo o ser diferente dos banais, triste a curva da vida que acaba tão cedo....