domingo, 31 de julho de 2011

C(o)uR(a)io(ç)s(ã)O




Fazemos amor como quem come suspiros no silêncio, mordemos as pontas do lençol já perdido nos sons da noite, rasgamos as bocas sebentas de comida (própria do momento). Correm os passos lá fora, para lá da janela entreaberta e do cortinado que dança; gritam as gentes da rua a sua esperança. Morremos de noite nos espasmos assim como se o amanhã não fosse um novo dia. Correm as vozes, por ruas estreitas, os gritos ecoam e as vidas espreitam todos os cantos, todos os fados. Amando, só amando cada pedaço de gota em tua pele (que reluz). Todas as manhãs o acordar fica certo com um abraço, um beijo, um arremedo do preludio da noite, tudo é...

1 comentário:

  1. Que bem que escreves Catia! Para quando a publicação de um livro?
    Beijos

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