terça-feira, 27 de abril de 2010

Equilibrista













Equilibrista

No cimo de uma corda certa, pronta sob tensão
Exposta ao peso do corpo que se sujeita
Equilibrista sob um céu de venenos
Se te escapa o pé, se por um mero erro teu corpo desvaneça daí…
No topo de uma corda suspensa
O teu amplo peito sustem-te numa adrenalina perigosa
Caso um mero erro aconteça
No topo de uma incerteza
No cerne de ti
Equilibrista a teus pés os sonhos
A teus pés o destino
Sob os teus dedos o destino
Uma corda que te dá um caminho sob um mundo
Equilibrista de corpo tenso
Balanças as esperanças por cima de um povo esquecido
E se por um minuto apenas parares aí no topo da corda
Por um minuto sentires o vento
Perderes noção do próprio tempo
Deixares de querer chegar ao fim
Se por um mero segundo de tempo teu
Perderes o vácuo da corda no espaço
E te perdes a ti
Equilibrista
Perde-te…



















porque me cansa tanto amar-te...porque me acho sempre no teu rosto perdida...porque não caio de vez...

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