terça-feira, 27 de abril de 2010
Porque não quero mais...
Deixar-me ficar numa sombra sem sal, sem luz, sem vapor, sem sonho...
Caindo, ficando, deixando, perdendo o rumo...
Os meus olhos já sabem o que são lágrimas, já sabem o precurso da dor, da fé falhada...
E eu já sei, o virar de todas as esquinas, todas as esquinas agudas que causam a tal mágoa e ferida aberta ao ar...
Os meus pés já sabem, como o meu caminhar enfraquece a cada gota que some de mim...
O meu olhar o brilho já não vê...
Os meus lábios de tão secos deixam o piso seco sumindo-se no tempo...
O coração, vai murchando como um balão sem ar, sem ar, sem vida...
Não quero mais... assim caindo, lentamente caindo, fingindo, caindo, sem fé...
Sem sopro de sol, sem sopro de vida...
Tenho a mão cheia de nada... Uma presa em mim...
Merda!
(Mil vezes aos céus, mil vezes... e mais umas a mim...)
São os olhos que não esqueço... são os gestos...
Merda!
(mil vezes a mim, a mim, e aos céus...)
Que nada em mim floresce de cor...
Só a dor escorrega por dentro...
Tentação de erro... constante...
...
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Entre linhas, piscadelas nocturnas ao conhecimento... Como é belo o ser diferente dos banais, triste a curva da vida que acaba tão cedo....
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