quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Procissão do Destino
"The Butterfly Effect"
(Movie)
Hoje em dia fica comum ouvir falar do "Sindrome da Borboleta" "Teoria da Borboleta" etc etc etc...
Sempre desde que me lembro da minha existência, também me recordo da fragilidade que sempre me preocupou da questão VIDA/MORTE, bem sei que não será saudavel, pensar que aos quatro anos tais coisas nos preocupam, mas a verdade é que sim, preocupam, fazem e fizeram toda uma vida pensar, sem obter respostas claras, concretas, concisas em si, reais, veridicas, respostas infundaveis, respostas de certeza absoluta.
Todos nós, sabemos que é invevitavel que o fecho se dê, o que acontece depois, vai depender de toda uma vida de crenças, dogmas, cepticismos que deixamos criar, ou criamos ou ainda criam por nós e aceitamos como verdadeiros, mas ninguem contesta nem desmente (que se saiba) a morte certa de cada um.
MAs e a vida, que certezas temos sobre essa outra metade de nós, sobre esse ciclo que nos é mais claro, mas o mais absurdo de desconhecido, vejamos, a morte acontece, a vida apesar de certos é-nos inconcreta.
Levanta mais tabus, mais respostas certas e erradas, mais questões, mais dúvidas, mais receios. Cada um de nós tem um Universo em si, esse mesmo, com respostas sábias ou não aos mais pequenos detalhes do dia a dia, a forma como conduzimos a vida é intrigante, a forma como resolvemos os problemas na nossa mente é para mim um exericio cansativo mas de caminho em frente, ou seja, tentamos encontrar respostas que nos satisfaçam de forma a tolerar as contrariedades que se colocam, mas porquê, mas como se desenvolvem esses ou aqueles pensamentos, será o memso genero de pensamento reconfortante para o meu Eu como o é para o meu vizinho?
Será que existem opções de escolhas das quais podemos ter maior consciencia e usufruir futuramente de algo melhor? Será possivel voltar e escolher o que nos agrada mais? O que diz o tempo o espaço a própria vida a isto tudo?
Dizem-nos ser livres mas como? Como? Se se vive condicionado de condições alheias ao que por vezes queremos, não estará já escolhido o fecho de cada alma, de cada vida, de cada um de nós? Importará alguma coisa o caminho se o fim é igual?
O que somos então neste vasto Universo, para que servimos?
(Movie)
Hoje em dia fica comum ouvir falar do "Sindrome da Borboleta" "Teoria da Borboleta" etc etc etc...
Sempre desde que me lembro da minha existência, também me recordo da fragilidade que sempre me preocupou da questão VIDA/MORTE, bem sei que não será saudavel, pensar que aos quatro anos tais coisas nos preocupam, mas a verdade é que sim, preocupam, fazem e fizeram toda uma vida pensar, sem obter respostas claras, concretas, concisas em si, reais, veridicas, respostas infundaveis, respostas de certeza absoluta.
Todos nós, sabemos que é invevitavel que o fecho se dê, o que acontece depois, vai depender de toda uma vida de crenças, dogmas, cepticismos que deixamos criar, ou criamos ou ainda criam por nós e aceitamos como verdadeiros, mas ninguem contesta nem desmente (que se saiba) a morte certa de cada um.
MAs e a vida, que certezas temos sobre essa outra metade de nós, sobre esse ciclo que nos é mais claro, mas o mais absurdo de desconhecido, vejamos, a morte acontece, a vida apesar de certos é-nos inconcreta.
Levanta mais tabus, mais respostas certas e erradas, mais questões, mais dúvidas, mais receios. Cada um de nós tem um Universo em si, esse mesmo, com respostas sábias ou não aos mais pequenos detalhes do dia a dia, a forma como conduzimos a vida é intrigante, a forma como resolvemos os problemas na nossa mente é para mim um exericio cansativo mas de caminho em frente, ou seja, tentamos encontrar respostas que nos satisfaçam de forma a tolerar as contrariedades que se colocam, mas porquê, mas como se desenvolvem esses ou aqueles pensamentos, será o memso genero de pensamento reconfortante para o meu Eu como o é para o meu vizinho?
Será que existem opções de escolhas das quais podemos ter maior consciencia e usufruir futuramente de algo melhor? Será possivel voltar e escolher o que nos agrada mais? O que diz o tempo o espaço a própria vida a isto tudo?
Dizem-nos ser livres mas como? Como? Se se vive condicionado de condições alheias ao que por vezes queremos, não estará já escolhido o fecho de cada alma, de cada vida, de cada um de nós? Importará alguma coisa o caminho se o fim é igual?
O que somos então neste vasto Universo, para que servimos?
Poema
Procuro poema
no teu rosto
traços
dos dedos nascem
procuro poema
na pele do teu corpo
no respirar da tua alma
porcuro poema
num retrato teu guardado
tesouro esquecido
mapa quase apagado
procuro poema
nas descidas dos dedos
procuro poema
nas pestanas semi-erradas
procuro poema
no coração de um anjo
semi desfeito
procuro poema
no espreitar de um sorriso
procuro poema
no subir e descer do peito
procuro poema
no vulto do corpo semi
que me acompanha
procuro poema
num pecado semi feito
procuro poema
no sussurrar de um espanto
procuro poema
procuro-te assim...
no teu rosto
traços
dos dedos nascem
procuro poema
na pele do teu corpo
no respirar da tua alma
porcuro poema
num retrato teu guardado
tesouro esquecido
mapa quase apagado
procuro poema
nas descidas dos dedos
procuro poema
nas pestanas semi-erradas
procuro poema
no coração de um anjo
semi desfeito
procuro poema
no espreitar de um sorriso
procuro poema
no subir e descer do peito
procuro poema
no vulto do corpo semi
que me acompanha
procuro poema
num pecado semi feito
procuro poema
no sussurrar de um espanto
procuro poema
procuro-te assim...
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Exclamação
A cada passo que me solto
sei que vais soltar uma exclamação
por desconhecimento de causa
pelos tais meandros de razão que fazemos
pela imagem errada que desenho
Sempre que uma pena minha se abrir ao Mundo
eu sei que vais exclamar nem que seja ar
eu nunca fui o que tu sonhas-te
nem tão pouco o que julgas-te ser
eu sempre fui eu
em toda a minha certeza
um dia vais tentar saber quem sou
e aí eu direi toda a verdade minha
que ainda não reconheço em mim...
meras palavras de uma sede enorme de vida...
também amo... também sinto... também sou...
um paralelo infinito...
sei que vais soltar uma exclamação
por desconhecimento de causa
pelos tais meandros de razão que fazemos
pela imagem errada que desenho
Sempre que uma pena minha se abrir ao Mundo
eu sei que vais exclamar nem que seja ar
eu nunca fui o que tu sonhas-te
nem tão pouco o que julgas-te ser
eu sempre fui eu
em toda a minha certeza
um dia vais tentar saber quem sou
e aí eu direi toda a verdade minha
que ainda não reconheço em mim...
meras palavras de uma sede enorme de vida...
também amo... também sinto... também sou...
um paralelo infinito...
Moda Produção Moda Produção
TOP 5
A quem precisar de promotoras...
Aqui fica...
Informações com a responsavel da agência...
http://top5hospedeiras.blogspot.com/
http://www.facebook.com/home.php?sk=lf#!/profile.php?id=100000554051250
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Calçada descida
Teus pés tortos,
caminhavam
por uma rua estreita e suja
Teus tortos pés,
dançavam,
ora em bicos, ora roçados
nas pedras da calçada...
Andar inseguro
incerto no compaço
desesperado no afago bicudo
Caminhavas
já sem medo...
Teus pés tortos,
torciam-se rua acima, rua abaixo
Teus tortos pés,
deambulavam,
pedra a pedra,
e uma de cada vez...
Desamparados,
os sapatos encarnados
já desbotados
tingidos pelo sangue da tua dor...
Teus pés tortos,
moribondos de dor
caminhavam
Tortos, sofridos, queimados, feridos, magoados...
Tortos teus pés,
que numa vida inteira
subiam e desciam a ladeira da perguiça da vida...
Eras tão só,
mas tão certa de ti...
Não devias nada a ninguém
somente o respeito a ti...
Eras tão viva,
quando te deixavas penetrar
por um outro ser vádio
que usando teu corpo ponha-te, sem o saber, comer na mesa...
Eras tão sábia,
sabias exactamente como viver a tua sina
e eras tão só
nas escolhas que fazias...
Teus pés tortos
levavam-te pelas ruelas de uma cidade louca
Por uma Lisboa em ruínas
Eras tão só
andavas à procura em cada esquina
do próximo e do outro próximo
Teus tortos pés
caminhavam
por todas as calçadas
onde tu deixavas um pouco de ti
em cada beco sem saída...
e eras tão só
uma puta da vida...
ps* lamento qualquer tipo de ofensa pelo abuso das palavras...
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Há dias em que nada é igual
Longa a pausa, ausente o desejo de escrita, vazia a inspiração, mas há sempre um amanhã mais cheio de algo, como hoje.
As horas difíceis, em que o nosso lado prático se apaga e o outro ( o outro, que negamos um número ilimitado de vezes)prevalece, tudo deixa de ter sentido, tudo passa ao nada, a um entregar de armas, um não querer mais caminhar, por vezes, essas horas longas abarcam-se e nada importa, nem mesmo a vida ou a morte.
Há os movimentos que de tão simples acordam o sensível, reparei hoje, pelo rosto de uma criatura que passava mesmo perto de mim, imaginemos o cenário:
_ sentidos controversos de transito, filas e bichas de carros esperando a sua vez de caminhar no asfalto, reparo que um pára, para deixar passar um outro que cruza caminha num entroncamento qualquer, e vejo, deliciada o rasgar de um sorriso no rosto da criatura bondosa que deixa passar a segunda criatura; no rosto fica-lhe um sorriso de orgulho como quem diz: "já fiz a minha boa acção...", o fraco movimento de deixar passar agúem á sua frente foi-lhe como um "pin" dado na mais conceituada condecoração, ali sem medalhas, sem nomeações hierárquicas aquela criatura foi HOMEM...
As horas difíceis, em que o nosso lado prático se apaga e o outro ( o outro, que negamos um número ilimitado de vezes)prevalece, tudo deixa de ter sentido, tudo passa ao nada, a um entregar de armas, um não querer mais caminhar, por vezes, essas horas longas abarcam-se e nada importa, nem mesmo a vida ou a morte.
Há os movimentos que de tão simples acordam o sensível, reparei hoje, pelo rosto de uma criatura que passava mesmo perto de mim, imaginemos o cenário:
_ sentidos controversos de transito, filas e bichas de carros esperando a sua vez de caminhar no asfalto, reparo que um pára, para deixar passar um outro que cruza caminha num entroncamento qualquer, e vejo, deliciada o rasgar de um sorriso no rosto da criatura bondosa que deixa passar a segunda criatura; no rosto fica-lhe um sorriso de orgulho como quem diz: "já fiz a minha boa acção...", o fraco movimento de deixar passar agúem á sua frente foi-lhe como um "pin" dado na mais conceituada condecoração, ali sem medalhas, sem nomeações hierárquicas aquela criatura foi HOMEM...
morrendo amor
Que venha, mesmo que em silêncio,
a Morte
mas não adormeça o coração no seu murmurio frio
complacente a tudo
...que seja o amor a força maior
compensadora da dor da perda
que seja o mesmo que ceife a vida de quem morre
e nunca a sombra do vazio...
que seja por amor a vida e a morte
porque eterna é a vontade...
a Morte
mas não adormeça o coração no seu murmurio frio
complacente a tudo
...que seja o amor a força maior
compensadora da dor da perda
que seja o mesmo que ceife a vida de quem morre
e nunca a sombra do vazio...
que seja por amor a vida e a morte
porque eterna é a vontade...
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Entre linhas, piscadelas nocturnas ao conhecimento... Como é belo o ser diferente dos banais, triste a curva da vida que acaba tão cedo....