Como quem não sente, deixava ir no toque a falta de ti.
Quando tocavam em mim, fechava os olhos e imaginava que eram a mim que beijavam.
Mesmo não o sendo, naquele momento poderia ser meu aquele toque.
Existiam erros de existência, erros de métrica, erros...
Mas existia a vontade maior que tudo, maior que o bater da hélice, maior que o toque, havia a vontade de te cobrir em beijos e salpicar a tua pele com pedaços salgados de mim.
Havia a vontade do desejo, a vontade de ir além do toque que não era meu, talvez fosse apenas a solidão a falar e a tua falta a chegar.
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