segunda-feira, 11 de abril de 2011

AMOR

Hoje não sei, não sei o que pensar, sentir, se é que sinto, cruzo-me comigo, com as culpas, questiono-me e sensuro, há coisas estranhas que não entendo, e mesmo tentando não as busco no seio de mim, e quando as busco porque no fundo sei que busco, não as encontro em mim, só nos meros sonhos ou devaneios, nos extra-vida paralela; e sinto que não sinto, mas quero sentir, sem ser capaz de tal o fazer, como se sente afinal? Quando já não se sente nada? Os gritos surgem mudos de dentro e cá fora morrem sem serem vistos. Serão então eles os gritos que calo cá dentro, e de dentro não saiem sequer gemidos? Fecho os olhos, apago memórias, e tento focar o que não sei como focar, e nada aparece senão rancor e dor. Fosse a vida um rio de cores, e eu mergulharia nele, sem pensar sequer no amanhã; mas assim não o é. Como se sente o AMOR, se pareçe que passa em todo o lado menos aqui, onde deveria passar, aqui, no coração, segundo consta é no chakra do coração que passa o AMOR, no verde que mexe, no verde que cura e sara as magoas, se é que passa verde no vermelho da dor. Como se sente então o AMOR? Se tudo pareçe nada!!!

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