sexta-feira, 3 de junho de 2011

...

Onde agarrar o âmago?
Na ferida já sarada pelo passar da eternidade,
naquela forma meio disforme de estender o braço ao acaso,
levando o ar dentro dele...
Onde carregar no botão da esperança,
se o elevador já segue caminho,
por onde subimos nós?
Descalços de sentimento, de alento, de um fôlego já ausente de sede...
Por onde se desce, por onde se sobe?
Se o horizonte é tudo mais que o nada...
Agarras ao tudo, que no fundo nada te é,
e desces, desces, mas como sobes depois de tanta queda sem chão?

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