É no teu beijo que o meu sorriso está.
Nesse calor onde o meu sopro ficou retido.
Nas mãos ficou a suavidade da pele.
No silêncio o corpo padeceu à dor.
Garganta calou o grito da tua partida.
Escuridão onde se esconde o que procuro.
Nem um único sinal de vida.
Uma forma qualquer de ser.
Apenas uma desilusão termenda em não entender.
É na esperança que tudo se torne algo, que prossigo.
Na vã e solitária estrada onde nem na berma sinto descanço.
Nunca foi como deveria.
É um não pertencer terrivel, que nos deixa assim, no banal mistério do silêncio.
Solidão contigo mesmo ali, ao alcance da minha mão.
Mas espaço tão vazio de nós.
Apenas resta a ilusão de amor...
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