domingo, 4 de outubro de 2009

Insónias

Não se fecham os olhos
Para que com eles o sonho não invada
Para que com eles o sonho não invada
Não se fecham os olhos

Insónias, sempre, sempre
Assim atrasa o tempo
Atrasa a demora
Insónias, constantes, constantes
Assim me esqueço
Atrasa o resultado

Não se fecham os olhos
Não vem o sono
Vem o sono
Mas não se fechem os olhos
Não venha o sonho
Que a madrugada tardia mostra
Mostra sempre pele fria
E tudo o que me tomou no sono
Não se fechem os olhos
Que com eles tudo vejo
Seja de noite ou de dia
Tudo me leva ao pranto
Cansada do caminho
Esgotada na verdade
Não se fechem meus olhos
Caso o façam nõ me mostem mais a verdade minha

Insónias, insónias
Quantas mais menos minhas lágrimas se derramam
Insónias, insónias
Que o medo de os ver se torna cada vez maior
De todo não quero ver a perda de quem amo...
Insónias mil que sejam
Não me tragam é presságios de morte.
Minha alma de velha, cansada fica
E meu corpo já cá me abandona.

Insónias mil que sejam...
Mil ou mais que sejam...
Não me mostrem mais nada...

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