segunda-feira, 1 de novembro de 2010

As mãos

Abro-as,
Mostrando as linhas que nelas se cruzam
e nelas se perdem entre si
abro-as,
ficando crente do nada
cruzamentos ambiguos
sem linhas directas ou rectas que fossem
que demonstrassem algo mais
mas nada
apenas são isso linhas
sumidas, quase desaparecidas
cruzando umas e outras estrelas
finas e algumas quase indefinidas
sumidas nas palmas
abro-as ao vento e ao nada...
Nada.

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