terça-feira, 23 de junho de 2009

divagações

As tuas pegadas condenam-me o sal que trago dentro...
Invadem todo o meu espaço vazio e tornam rudes as minhas mãos, na tua pele.
És ostra e caviar nos meus lábios, onde o meu corpo sacia o teu veneno.
Ergue-se o manto que de tão velho parece escuro, de tão porco parece preto, e o teu corpo ergue-se num firmamento qualquer que não este que te quer.
Apenas és pegada num seio, apenas isso, uma pegada funda num seio...

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