Mestra Nada
Saudade que não me deixa
Deixar de ti.
Não devia, porque já partiste há tanto...
Mas a tua falta sente-se em mim.
Já não sou a criança que brincar
Nas tuas mexas de cabelo
Nem a que dança para te ver rir
Nem mesmo a que te pede ajuda
Também já não sou aquela que te fazia brilhar os olhos
Com todas as ilusões e sonhos e força para os atingir
Já nada disso existe...
Mas a saudade perdura aqui...
Sempre te amei e sempre o soubeste
Pelo menos assim espero
Agora, depois de te perdoar essa forma estranha de amar que tens
Só tua
Sinto que te amo mais...
E te sinto tão longe
Onde já um abraço não é possivel.
Confesso, passo horas na conversa a sós com a ideia de ti
E sabes por vezes quase que vejo o teu rosto...
Por vezes, quase que oiço a tua voz...
Mas não, sei que já nada de ti aqui vem.
A não ser o amor que nos uniu e une
Por mais longe que estejas
Não se apaga...
Confesso
Perder-te fez com que o meu Mundo caisse
As minhas entranhas se revoltassem
E Eu Morri
Acredita, morri
Perdi o nome,
Perdi a capacidade de andar...
Perdi a vontade que nunca tive de aqui estar...
E perdi-te...
Lá, onde o teu corpo dorme,
Não vou.
Ao ninho que um dia foi meu e teu,
Juro não consigo entrar...
Faltas tu.
Por vezes e por injusto que possa parecer,
Parece que o sentido e significado da palavra familia acabou ali.
E sabes, sinto saudades de ti.
Choro, com vontade, pela perda
Aceito-a, compreendo-a
Mas ainda me doi.
Confesso,
Que me faço de forte,
Como sempre me ensinas-te a ser
Por vezes bloqueio o sentimento não vá ele querer sair.
Mas e então...
A verdade é crua e fria e tu sabes
Aqui, já ninguém se cruza
E tu daí só em sonhos que eu espero não ter te cruzarás comigo.
E sabes porque não quero que me apareças em sonhos?
Porque, em sonhos, simplesmente não és tu.
Porque, em sonhos, simplesmente não és tu.
Algo que eu sei não és tu...
Um dia, espero ver-te e saber quem és
Lá em cima...
Eu espero que seja lá em cima.
Fazes falta ao meu ser,
Já não te tenho aqui.
Saudades cada vez mais...
O vazio cresce e teima
Meu coração chora-te, a alma grita mas mando-a calar
Os meus olhos derramam as malditas, já nada é de estranhar...
Meus lábios já não acham a tua pele enrrogada...
Mas deixa... Eu amo-te...
CR:
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