Depois das Nove
Quinta, 28 Junho 2007 às 22:29
Quinta, 28 Junho 2007 às 22:29
Depois das nove tudo acaba
O silêncio volta
A paz desordena-se
E a memória em ti recomeça
Não existe mais nada
Apenas o vacuo que foi deixado
O pedaço que foi esquecido
Só a solidão, as paredes e o vazio
A tua presença neles e em mim
O teu sopro no meu ouvido
A cama vazia sem ti
E a memória que suplica a cada dia
O mundo acaba por ficar sem mim
Rompe-se o elo
Cai a verdade
Cria-se o silêncio que não me mata a saudade
As nove tudo acaba
O som, o riso, a vida pára
Longe das noites transformadas em madrugada
A cama vazia, porque já não existe mais nada.
Falta tudo!
Mesmo o que para lá do amor existe...
Depois das nove já não resta mais nada.
O fim torna-se triste.
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