quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Depois das Nove


Depois das Nove
Quinta, 28 Junho 2007 às 22:29


Depois das nove tudo acaba

O silêncio volta

A paz desordena-se

E a memória em ti recomeça

Não existe mais nada

Apenas o vacuo que foi deixado

O pedaço que foi esquecido

Só a solidão, as paredes e o vazio

A tua presença neles e em mim

O teu sopro no meu ouvido

A cama vazia sem ti

E a memória que suplica a cada dia

O mundo acaba por ficar sem mim

Rompe-se o elo

Cai a verdade

Cria-se o silêncio que não me mata a saudade

As nove tudo acaba

O som, o riso, a vida pára

Longe das noites transformadas em madrugada

A cama vazia, porque já não existe mais nada.

Falta tudo!

Mesmo o que para lá do amor existe...

Depois das nove já não resta mais nada.

O fim torna-se triste.

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