segunda-feira, 13 de julho de 2009
Doi cada gota que cai sem saber o rumo
Doi cada gota que cai sem saber o rumo, correndo pelo rosto, marcando a pele, embaciando o olhar que treme, a cada momento perdido, é nelas que se perdem rumos, vidas, sentidos, nelas que se vedam caminhos e presenteiam sentenças, nelas que se fazem as negras de um rumo perdido num Tejo qualquer, nelas em que eu caminho, na procura das minhas vãs trevas... Sem dor não existe crescimento nem vida, mas com ela existe uma mágoa tão pouco sadia. Assim o sinto...
Corre-me amor nas veias e sinto-o, mas não o posso dar... Apenas em vã memória o presinto...
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Entre linhas, piscadelas nocturnas ao conhecimento... Como é belo o ser diferente dos banais, triste a curva da vida que acaba tão cedo....
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