domingo, 30 de agosto de 2009
luz a ti Daniel
ACTO IV
A ti meu querido menino Daniel, que deixas uma vida por viver...
Não há nada que possa ser dito, porque ninguém pode fazer com que voltes, tistemente digo ainda faltava tanto para ires... E já foste, sem sequer te despedir...
Desejo-te tudo de bom onde quer que a tua alma hoje esteja.
Não estou de luto, mas triste sim pela ausencia tua.
sem palavras...
atómica a noticia triste,
da tua partida sem aviso.
incredula certeza de adeus
a todos os que deixas em Terra
sinto-me triste.
não há,
de certo não há
exclamção ou questão a ser feita
de forma correcta
meu amigo, partiste
e por isso sinto-me triste
não quero pensar nas mil e uma coisas
que a ceifa te roubou
nem sequer pensar na dor que em teus pais nasceu
o injusto que se torna
e o insustentavel que o teu lugar
hoje, perdido
já não ocupa...
triste por ti
que eras um miudo
com sonhos
e tanta coisa ainda por saber
triste
pelo teu sorriso desaparecido
onde estarás
que estejas bem
sabendo quem és
e onde estás
sem que a margem te deixe qualquer duvida.
prefiro, julgar-te vivo
do que numa cega morte.
até um dia,
quem sabe...
que toda a luz te guie
no ponto certo
para o local exacto
sem distraccoes
sem amarras
qualquer coisa,
por favor grita...
deixarás sempre saudades
...
LUZ...
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Entre linhas, piscadelas nocturnas ao conhecimento... Como é belo o ser diferente dos banais, triste a curva da vida que acaba tão cedo....
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