terça-feira, 28 de julho de 2009

Cansaço

Como estou cansada, e o meu cerebro não pára.
Como o corpo pede descanço e não lhe dou.
Como caminho muda, e sem fazer o que preciso.
Como não chegam as semanas para minha alma doente...
o tempo corrói-me aos poucos e eu quero mais gritar fundo de mim...



quinta-feira, 23 de julho de 2009

A loucura instalada subterrando o meu cerebro, aqui... no algarve...

E é nisto que me ando a transformar tudo o que toco,pausitos de praia resíduos de pedaços do que um dia foi cana, agora fazem parte da minha obra de arte de areia, o que julgam ser?






Solução ao puzzle: amu anevahc ed efac...
(tudo é perspectiva, imaginação, actividade mental, é o que a nossa realidade nos permite ver.
Seja aquilo que a vossa vos deixar ver...



Onde irei parar?

terça-feira, 21 de julho de 2009

Os grandes dos bicos

Ora férias, férias o tanas, isto está do pior...
Ora chove, ora faz sol, ora umas grandes ondas se aproximam devagar por mim e me tiram o dito do pé, ora despem o bikini, ora revestem de areia, enfim, está complicado um banhinho assim seguro e com a harmonia que deveria, mas vá amanhã há mais.


Ora, hoje aconteceu o hilariante do hilário. Estava eu almoçando algo bom, mas de tão bom já não me lembro o que era, quando nas noticias (coisa que não oiço a não ser obrigada, principalmente na hora de papinha, erro craso da nossa sociedade), quando heis que, um senhor engenheiro diz isto: "Ora apenas uma engenheira ficou subterrada... (algum suspense) até aos joelhos." Agora eu aponto aqui uma notita vá pequena: subterrada até aos joelhos? Subterrada? Hummm, parece-me bem, subterrada??? Mesmo? Até aos joelhos? Boa. Ainda bem para as ancas que não foram subterradas, a não ser que a mulher tenha ficado subterrada de pino, não entendo o pánico do subterramento até aos joelhos, mas tudo bem...


Não ficamos por aqui...

domingo, 19 de julho de 2009

...A caminho de Férias e de Mim...




Finalmente... Férias!





E o paraíso...




até já...
Não deixarei de vir em paragens de mergulhos ou banhos de sol, ou ainda pesquisas...

;-)

sexta-feira, 17 de julho de 2009

II

Olá! Anda, sobe comigo, até ao céu, perde-te comigo, não quero partir só.
Preciso de alguma mão por mais fragil que possa ser, mas dá-me uma mão, para que o frio não me condense a alma...
Preciso de ti...

Como se fosse possivel... Sonhar!

Como se fosse possivel, sonhar!

Num vão de escada, qualquer que me levasse a ti, e me fizesse esquecer todas as mágoas, ou dores, todos os atritos comigo mesma, como se fosse possivel um dia voltar a acreditar no sonho, numa ideia não futil de si.
Como se fosse credivel, semear algo e colher-te, como se afinal o amanhã, não fosse uma continua dúvida de choros controlados, como se fosse possivel, e verdade a felicidade.
Mas... Como o é se jão nem força tenho para sonhá-lo?

cresCER


Crescer

como quem ama a vida
arrando as oportunidades
crescer como quem não sabe parar em coisas pequenas
ou efernidades
quero ser assim
crescendo no meio de um planalto de gente
crescer ser vida e vencer
quero a força que não tenho
o sabor nos lábios que nunca tive
quero sair gritar aos deuses
e saber que viver é o melhor dos pecados
quero ser mais do que parecer se-lo
quero viver de plena convicção de verdade
quero justiça
quero a verdade



para ti Pedro inho
para que também hoje tenhas algo...


mais uma vez muito obrigado...

quinta-feira, 16 de julho de 2009

A ti Pedro

Monologo: A TI PEDRO.... inho

Acto IV

Apenas uma cama, uns lençois revoltos, uma janela aberta, a luz de uma Lua perguiçosa, um candeiro minimo, cansado da claridade dos grandes que se encontram no tecto, um teclado que se move com o bater dos dedos nas suas teclas, eu e tu aí desse lado do ecran mudo, aí do outro eco do Mundo...


Obrigado!
Apenas isso. Obrigado!

Por apareceres e trazeres um doce nas tais teclas, e por me dares sem saber vontade de caminhar nelas (teclas).

Já fui segundo consta poeta, ja fui, segundo consta, pintor, já fui segundo consta bobo de corte, enfim, segundo consta, já fui arte. Daí ainda existir muito de tudo isso em mim, a minha essência com ou sem luta é uma forma de arte. Ou seja, no fundo apenas consigo amar o que bate cá dentro e que se mova de uma forma artistica, seja música, pintura, representação, etc, mas arte, cada vez mais sinto isso.
Poeta nao o sou, mas coloco corzinhas (como diziam as colegas de turma) em tudo, sem florzinhas e cor não dá para enfrentar os dias.

:-) Não sou poeta mas sinto como se pudesse ser, hoje ou amanhã, no ontem já sei que sim.

Beijinhos e muito obrigado mais uma vez, dás força sem o saber. Menino culto e de bom coração, muito obrigado.



It will be continued as life goes short...

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Sou um novelo sem ponta



Não tenho ponta,
procuro achar um fio
que seja que me leve a algum lugar
mas estou sem ponta
sou aquele pedaço de força menor
que se apaga no tempo
e receia tudo o que existe
aquele pedaço de arte que se atira às paredes
esperando a quebra
sou um novelo
com o qual o Mundo brinca
e não tenho ponta
tempo levantar o chão que piso
e onde por vezes me encontro
sou um mero peão no jogo dos Deuses
e sou tão pouco o nada
trago a estrela
e de que me vale uma estrela
se a sina está tão falhada
sou um mero nó sem pontas ou meadas
e sou eu, perdida num campo de vida que nada me diz
a não ser deixa-te ficar abandonada
sou triste, feia, diferente,
redonda, louca, perdida,
e nunca amada,
sou o tal novelo de gente que não encontra meada
parada, apenas só
insegura e falhada
quisera eu ser... tudo o que sonhei
e seria tudo o que Deus quis,
quisera eu poder sonhar em ser
e seria algo diferente deste MIM...


segunda-feira, 13 de julho de 2009

Doi cada gota que cai sem saber o rumo


Doi cada gota que cai sem saber o rumo, correndo pelo rosto, marcando a pele, embaciando o olhar que treme, a cada momento perdido, é nelas que se perdem rumos, vidas, sentidos, nelas que se vedam caminhos e presenteiam sentenças, nelas que se fazem as negras de um rumo perdido num Tejo qualquer, nelas em que eu caminho, na procura das minhas vãs trevas... Sem dor não existe crescimento nem vida, mas com ela existe uma mágoa tão pouco sadia. Assim o sinto...

Corre-me amor nas veias e sinto-o, mas não o posso dar... Apenas em vã memória o presinto...

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Monologo: a ti


Monologo: A ti...


Acto III


Sobre um manto de cor azul, onde a minha pele branca se balança, fico imóvel num chão aparentemente confortavel, mas pura ilusão...

Cobre-me a sombra da palavra.

Sinto que nunca entendes as minhas preces nem palavras.
Que nunca ouves, nem escutas com a astucia do amor, enfim, nunca entendes que por vezes apenas amamos sem amar da forma banal, há tantas as formas, e as minhas por vezes são puras...
Como o é por ti. Lamento, nunca saberes ver para além do que queres ver, e no fundo não entendo a tamanha distancia, antes entendia-a, hoje já não, as coisas mudaram, tornam-se diferentes, mais amplas, pelo menos daqui. Aí, não o sei...
Quero-te bem, bem como se, de meu sangue fosses, e não o és, ou serás? Como se uma mão protectora, a minha, te pudesse alcançar e ajudar, mas nada... Que raiva, que me cresce no peito, por não puder, por não deixares, que vontade louca de te bater com força, para que entendas, que desejo de te balançar em minhas mãos, gritar e dizer vive, e sê feliz, porque te amo para além do banal, que raiva não entenderes quando te digo verdades que não as minhas, que raiva, não ouvires o que os meus lábios não dizem por medo. Quero-te bem. Como se fosses algo meu. Melhor que isso, quero-te bem.
E se estico a mão de forma errada, e me condenas, que justiça cega é essa que não reconhece já nada, nem sequer aquilo que nunca deverias esquecer, quero o melhor para ti. Porque amo-te, não assim de forma vã.
Mas de coração.
Que raiva. Que mal fadada a minha sorte...




FIM

terça-feira, 7 de julho de 2009

Aqui na minha plataforma


Sou eu aqui, aqui no escuro, onde o candeiro não cobra com a sua magnifica luz laranja.
SOu eu aqui, no ventre de mim mesma, questionando a vida e suas incertezas.
Sou eu aqui, PAI, que em joelhos me presto a ti, e questiono.
Quando, PAI, terei liberdade?
E a esperança que se perde...
Sempre me entrego TI, e por vezes soas tão perto.
Mas onde estás, se já nada aqui quero...
Porque não me recolhes, e levas, se aqui já nada existe de belo.
Espero a chegada e o consolo da vida que cesa, espero, ansiosa por te ver, e saber que és tu e sempre o foste.
PAI, como posso esperar aqui, assim, já nada há nas veias que me deste.
Quero partir, e sabes como, partir e chegar até ti, sobria sem ressaca da vida.
Meu PAI do ceu, te espero em mim, para partir daqui...
Leva-me...

Deixando cair o meu ser

Não faço sentido nem mesmo para a minha sombra que passa...
Tudo corroi o peito.
Amo-te sonho acabo...

Voltas


Voltas as costas
ficando em silêncio sem nós
voltas o teu mundo ao meu
retribuo virando o rosto ao chão
a tua fuga deveria estar em mim
e não nesse distanciamento improprio
deveria estar aqui no centro,
e não nas esquinas da dor
porque voltas as costas?
e deixas o contacto desaparecer
entre nós
....

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Minogue....PAVILHÃO ATLÂNTICO LISBON CITY

Um dia complexo. Onde o sabor do cloro e o salgadiço não queriam largar a pele...
E depois a correria e a loucura para chegar a horas ao concerto, do qual horário desconhecia. Tudo começou por uma conversa sobre o assunto e um sim, e depois de um momento para o outro estava a caminho com os meus sempre presentes saltos, e lá fui eu, atrasadissima para o tal espectaculo, a descontracção era fenomenal da companhia, sem stresses, perdas de contactos, confusões com meios de comunicação, saldos falhados, mensagens impossiveis de se realizarem, e tudo do mais patético, até a subordinação de um senhor para que aderi-se a aulas de inglês sucedeu.
Assim que se ouviam os gritos, e sons mais altos do palco, o coração palpitava ainda mais, e os tremores (só meus) começavam. Até que, um braço se eleva e me faz sinal, e já não fico tão disparatadamente perdida.
Confesso, não sou nem conheço a fundo o trabalho da Kylie Minogue, sei pouco, sei que é australiana, sei que começou como actriz numa serie muito conhecida quer na Austrália quer em tudo o Mundo, "The Neighborwoods" ou "Os Vizinhos" corro o risco de ter escrito mal qualquer uma das palavras referidas, sei que era o delírio de muitos meninos da sua terra natal, país que sempre me fascinou, e me ligou a alguém muito especial, que para o caso não importa muito. Namorou um dos homens mais intensos no paronama musical da Australia, o ex-vocalista dos INXS, Michael (já falecido). Sei que, um dia a proposta de cantar surgiu, e aqui a temos, rejeitada pela própria terra, Kylie partiu à descoberta, tem muito sucesso em Inglaterra. Lançou há poucos anos uma linha de lingerie, com algum sucesso. Sofreu também de cancro mamário. Etc...

Sempre pensei, que fosse mais uma menina, pop market, produto de uma mega operação, como h´´a tantas por o mundo musical, mas não de verdade, e para o dizer é porque realmente é- tem uma voz que me impressionou, quando se ouvem as músicas não temos a noção exacta das notas vocais que pode dar, mas comprovou que consegue dar agudos, e falsetos incriveis, adorei mesmo, surpeedida e rendida. Quanto ao que amo ver, pois... de facto faltou mais SHOW, fiquei com um pouco de agua na boca quando certa vez vi um pequeno documentário sobre a Fever Tour, que foi o grande BOOM da mesma, e esperava ter um espéctaculo desse genero, não tanto projecções, mas mais plataformas, estilo Robbie Williams, etc... reparo que ultimamente se recorre muito a efeitos visuais com luzes e muito pouco com mudanças de cenários, o que lamento, mas quem sou eu, certo? Alguém que vê um espectáculo para além de projecções cinematográficas, espero que nã se percam todos os grandes show's por esta nova onda, talvez seja o amor a Teatro mas gosto de alterações drásticas em palco, luzes sim, claro sempre, mas não tanto assim, com tanta exploração desse tipo de fenomeno... Outra coisa menos positiva foi a duração do show, é sempre pouco, mas este realmente foi muito pequenino, pelo menos para mim, aliás, eram 23:59 já estava de regresso a mais farra, mas longe de tal palco. Kylie _ para começo não está bom, mas portuga gosta de festa duradoura de mais e mais tempo, vá míuda volta e surpreende mais...

Final: nao será memoravel, fica na memória a companhia, são uns doidos muito à frente adorei conhecer-os, continuem assim, mas levem uma trela para o que se perde por aí. Sabem quem é...



E esperavam que a festa acaba assim... não. Antemar _ e forró, juro só queria que desligassem as luzes para eu descançar os olhos.
:-)
Domingo muito morta... lol

Ps: Pedro, estavamos pertinho, pertinho, eu mesmo junto da mesa de mistura ou lá o que é aquilo que regula, as luzes etc...:-) tu mais um cadito à frente.
As minhas fotos metem dó, pela pessima máquina fico a aguardar pelas tuas...lol beijocas.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Concerto mINOGUe




4 de Julho 2009

cá ficará...




Let's move it into soul



Could it be... myself into mirror...




What if... No door would be closed by these hands of mine... would I be here too?
Will never know, won't ever find... Since the "no" word was learned... This could be... One part of me...



Surprise it could...
It may be...
In some way part of one of the mirror's... Mine.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Monólogo: ...O teu convite...



Acto II

Hoje o palco é outro. Existe apenas uma cortina de palmeira a tapar-me o rosto, uma brisa que passa por nós suavemente com a sua simplicidade e magia, um mar no horizonte que beija a areia fina que fica saciada com o seu fresco sal, apenas isso hoje, um mar meigo a beijar o chão onde os meus pés se encontram com a mais fina das areias, esta palmeira onde o meu corpo se deixa ficar, numa sombra que me protege do intenso sol que queima quem deixar...



A menina do sorriso mais doce que já vi, tem um rosto lindo, aliás mágico, porque é mágico mesmo, basta querer olhar bem nele e veremos o que vi, um poema de cor, canela, um doce sorriso, e um mistério...

És linda e misteriosa, com a capacidade de surpreender quem a muito custo se surpreende, obrigada pelo convite inesperado de minha parte, obrigada, pelas leituras que me fazes por este meu espaço escondido, obrigada pelo sorriso, obrigada por tudo e pela existência do teu ser.

Aqui deixo um beijo.

E fico aqui a ver o mar, e depois entrar nele e perder as amarras e ser um ser em plena liberdade com ele, e Yemanjá:-)

Oxalá meu pai, oxalá...



Nunca acaba, porque é um acto de amor...
Acto sem final...

To be Continued...

Monologo: Conversas comigo mesma...

Monólogos _ por mais estúpido que possa parecer falo sozinha, momeadamente quando quero falar com alguém, mesmo não obtendo resposta, as conversas são longas, com ou sem nexo, mas mais com, hoje decidi que em vez de conversar apenas vou escrever, subtilmente, a pessoa irá ler, ou pelo menos assim o espero, a conversa de hoje será tão fácil quanto possivel a emoção.
Isto é p guião do teatro da vida...


Acto I

Sobe o pano negro que tapa o mundo do palco e o meu rosto branco como a cal que reveste as casas do Alentejo...
Encontro-me bem no centro do palco da vida, num foco direccionado só a mim e ao que vos digo, os movimentos dos lábios precisos, e a escuridão não atormenta, não condena, apenas emite o que sente, e sente apenas carinho, e uma dádiva que pouco conhecem o amor o amor, e só isso é tudo...

Não se ouvem ruídos, apenas os "tanc's" normais de uma sala enorme, onde podias estar tu, e mais umas centenas, ou dúzias, ou dezenas, nunca importa o tamanho que uma casa tem, nem a quantidade que por lá vai, mas onde estão quando lá estão, como vibram, e se vidrão, há quem vá e nada sinta, nada lhes mexa ou comova, esses mais vale não irem, fiquem em casa, a ver um filme, a ler uma revista, a ver uma novela, seja como for para esses o espectaculo não funciona, porque estão simplesmente num outro palco que não este... Já alguma vez sentiram um palco, o palpitar em cada taco que se pisa no chão, em cada madeira que silenciosamente rompe o próprio pai silencio? Pois é lindo e assustador, não sei o porquê, mas era sempre assim, tinha uma curiosidade enorme de estar no palco vazio, ouvindo o burburin das pessoas na entrada à espera que deixassem ir para o local de se sentarem, e silencio, e mais silencio, e o palco era meu por mero segundo que fosse, era uma tranquilidade minha e do espaço, mágico e curioso em tudo...

Mas nao vim falar de mim, vim falar de ti, ou melhor para ti...

Sabes, não sei bem quem és, mas gosto do que sinto que possas ser. Não há forma de te dizer isto, acho que das duas uma seria um abuso, seria fora de qualquer lógica, e tomado às vezes de forma errada, que não quero que seja tomado. Logo, aqui serve o desabafo lento para um ecran ainda mais lento, mas que serve como ponte.
As noitadas, farras não podem ser só isso, há que ser também uma tomada de consciência de quem somos como pessoas. Apesar do tal ar que mostro ter, louca, meio "duh", meio tímida, meio sei lá o quê, observo, sem darem conta, observo tanto, e vejo, e raramente me engano. Tenho pena de não te dizer no rosto, mas quem sabe um dia aconteça, por agora ainda é cedo. Se pudesse escolher um irmão mais velho, claro, queria que fosse assim, como tu, sério, acredita, assim como tu, sensivel, meigo, louco, formal às vezes que até mete respeito, e sinto como se tivesse a idade do piqueno de quatro anos que te faz rir e talvez até chorar de alegria. Aprecio as qualidades,sinceramente.
Por vezes, fico triste, as mulheres falam, sabes disso, falam, desabafam, aconcelham-se umas às outras, como é normal, como tu e os teus amigos, é o normal; e há alturas em que fico triste, porque vejo que a tua insegurança ainda é grande. Tem calma, não é por uma história ser triste que a tua será, não tem nada a ver, não é por o que se vive por aí estar cada vez mais estranho, como tu sabes tão bem pela astucia que tens, e me faz rir às gargalhadas grandes que a tu seguirá tais role models, there's no need for you to think that way, because the world is not always what we know of it, it can be better, and you got it better, why worry so much? Can you say, can you?
Tens ao teu lado alguém que te ama, por mais maluca que pareça ama, lá da sua forma, mas ama, quantas lágrimas já eu vi cair por ti, mas chiu, é segredo. E quantas vezes os olhos brilham, ui, chiu, também é segredo... Entendes?
Nunca terás que duvidar dessa honestidade, pode parecer louca, mas nunca faria sem te comunicar algo antes, tenho a certeza, e olha que já vi tanto que nunca irias acreditar, mas daí desse lado que te compete amar, acredita, que só se errar muito, e não costumo errar assim tanto, nestas questões.
Acredita mais em ti, usa a imaginação, caso não tenhas, pede ajuda, dou ideias, sem cobrar, apenas te cobro o mesmo respeito para com o vosso amor, unicamente isso.
Gostava de te dar um abraço e dizer basicamente isto, não desconfies, acredita e ama.
Tens um ser tão belo em ti, será que não o vês? Compra um espelho ainda maior que o cinzento, ainda maior que o espelho do ceú...

Se fosses meu irmão mais velho, diria: és amado, querido, deixa-te ser, deixa sem medos...


Um grande abraço aos dois que vos amo de formas distintas, e sem essa maldade, mas com amor, e o amor é um bem tão vasto e sem maus vicios, se o deixarmos ser apenas amor...


Desejo-vos tudo de bom... Sempre.

Fim

Uma cortina fecha-se em branco tapando o meu vulto, e o pano preto cai no chão criando um estrondoso ruído, não mexo sequer um fio de cabelo, mantenho apenas o olhar fixo no fundo de uma palteia nua de olhares...

Ninguém pense que já amou tudo, quando ainda não amou sequer metade...

Uma luz que se funde, um cheiro de pavio queimado, um odor de uma aprendizagem, e o fim de um monologo sobre o amor em fase de crescimento...

Ego

"Poderá ser um dos maiores inimigos do ser Humano, porque turva a visão, a demência fica, a ilusão cria-se, e não se cresce."

"Uma análise bem feita, só aconteçe quando o dito "Ego" não fala alto, caso contrário tudo é contradição."