quinta-feira, 23 de julho de 2009

A loucura instalada subterrando o meu cerebro, aqui... no algarve...

E é nisto que me ando a transformar tudo o que toco,pausitos de praia resíduos de pedaços do que um dia foi cana, agora fazem parte da minha obra de arte de areia, o que julgam ser?






Solução ao puzzle: amu anevahc ed efac...
(tudo é perspectiva, imaginação, actividade mental, é o que a nossa realidade nos permite ver.
Seja aquilo que a vossa vos deixar ver...



Onde irei parar?

terça-feira, 21 de julho de 2009

Os grandes dos bicos

Ora férias, férias o tanas, isto está do pior...
Ora chove, ora faz sol, ora umas grandes ondas se aproximam devagar por mim e me tiram o dito do pé, ora despem o bikini, ora revestem de areia, enfim, está complicado um banhinho assim seguro e com a harmonia que deveria, mas vá amanhã há mais.


Ora, hoje aconteceu o hilariante do hilário. Estava eu almoçando algo bom, mas de tão bom já não me lembro o que era, quando nas noticias (coisa que não oiço a não ser obrigada, principalmente na hora de papinha, erro craso da nossa sociedade), quando heis que, um senhor engenheiro diz isto: "Ora apenas uma engenheira ficou subterrada... (algum suspense) até aos joelhos." Agora eu aponto aqui uma notita vá pequena: subterrada até aos joelhos? Subterrada? Hummm, parece-me bem, subterrada??? Mesmo? Até aos joelhos? Boa. Ainda bem para as ancas que não foram subterradas, a não ser que a mulher tenha ficado subterrada de pino, não entendo o pánico do subterramento até aos joelhos, mas tudo bem...


Não ficamos por aqui...

domingo, 19 de julho de 2009

...A caminho de Férias e de Mim...




Finalmente... Férias!





E o paraíso...




até já...
Não deixarei de vir em paragens de mergulhos ou banhos de sol, ou ainda pesquisas...

;-)

sexta-feira, 17 de julho de 2009

II

Olá! Anda, sobe comigo, até ao céu, perde-te comigo, não quero partir só.
Preciso de alguma mão por mais fragil que possa ser, mas dá-me uma mão, para que o frio não me condense a alma...
Preciso de ti...

Como se fosse possivel... Sonhar!

Como se fosse possivel, sonhar!

Num vão de escada, qualquer que me levasse a ti, e me fizesse esquecer todas as mágoas, ou dores, todos os atritos comigo mesma, como se fosse possivel um dia voltar a acreditar no sonho, numa ideia não futil de si.
Como se fosse credivel, semear algo e colher-te, como se afinal o amanhã, não fosse uma continua dúvida de choros controlados, como se fosse possivel, e verdade a felicidade.
Mas... Como o é se jão nem força tenho para sonhá-lo?

cresCER


Crescer

como quem ama a vida
arrando as oportunidades
crescer como quem não sabe parar em coisas pequenas
ou efernidades
quero ser assim
crescendo no meio de um planalto de gente
crescer ser vida e vencer
quero a força que não tenho
o sabor nos lábios que nunca tive
quero sair gritar aos deuses
e saber que viver é o melhor dos pecados
quero ser mais do que parecer se-lo
quero viver de plena convicção de verdade
quero justiça
quero a verdade



para ti Pedro inho
para que também hoje tenhas algo...


mais uma vez muito obrigado...

quinta-feira, 16 de julho de 2009

A ti Pedro

Monologo: A TI PEDRO.... inho

Acto IV

Apenas uma cama, uns lençois revoltos, uma janela aberta, a luz de uma Lua perguiçosa, um candeiro minimo, cansado da claridade dos grandes que se encontram no tecto, um teclado que se move com o bater dos dedos nas suas teclas, eu e tu aí desse lado do ecran mudo, aí do outro eco do Mundo...


Obrigado!
Apenas isso. Obrigado!

Por apareceres e trazeres um doce nas tais teclas, e por me dares sem saber vontade de caminhar nelas (teclas).

Já fui segundo consta poeta, ja fui, segundo consta, pintor, já fui segundo consta bobo de corte, enfim, segundo consta, já fui arte. Daí ainda existir muito de tudo isso em mim, a minha essência com ou sem luta é uma forma de arte. Ou seja, no fundo apenas consigo amar o que bate cá dentro e que se mova de uma forma artistica, seja música, pintura, representação, etc, mas arte, cada vez mais sinto isso.
Poeta nao o sou, mas coloco corzinhas (como diziam as colegas de turma) em tudo, sem florzinhas e cor não dá para enfrentar os dias.

:-) Não sou poeta mas sinto como se pudesse ser, hoje ou amanhã, no ontem já sei que sim.

Beijinhos e muito obrigado mais uma vez, dás força sem o saber. Menino culto e de bom coração, muito obrigado.



It will be continued as life goes short...

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Sou um novelo sem ponta



Não tenho ponta,
procuro achar um fio
que seja que me leve a algum lugar
mas estou sem ponta
sou aquele pedaço de força menor
que se apaga no tempo
e receia tudo o que existe
aquele pedaço de arte que se atira às paredes
esperando a quebra
sou um novelo
com o qual o Mundo brinca
e não tenho ponta
tempo levantar o chão que piso
e onde por vezes me encontro
sou um mero peão no jogo dos Deuses
e sou tão pouco o nada
trago a estrela
e de que me vale uma estrela
se a sina está tão falhada
sou um mero nó sem pontas ou meadas
e sou eu, perdida num campo de vida que nada me diz
a não ser deixa-te ficar abandonada
sou triste, feia, diferente,
redonda, louca, perdida,
e nunca amada,
sou o tal novelo de gente que não encontra meada
parada, apenas só
insegura e falhada
quisera eu ser... tudo o que sonhei
e seria tudo o que Deus quis,
quisera eu poder sonhar em ser
e seria algo diferente deste MIM...


segunda-feira, 13 de julho de 2009

Doi cada gota que cai sem saber o rumo


Doi cada gota que cai sem saber o rumo, correndo pelo rosto, marcando a pele, embaciando o olhar que treme, a cada momento perdido, é nelas que se perdem rumos, vidas, sentidos, nelas que se vedam caminhos e presenteiam sentenças, nelas que se fazem as negras de um rumo perdido num Tejo qualquer, nelas em que eu caminho, na procura das minhas vãs trevas... Sem dor não existe crescimento nem vida, mas com ela existe uma mágoa tão pouco sadia. Assim o sinto...

Corre-me amor nas veias e sinto-o, mas não o posso dar... Apenas em vã memória o presinto...

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Monologo: a ti


Monologo: A ti...


Acto III


Sobre um manto de cor azul, onde a minha pele branca se balança, fico imóvel num chão aparentemente confortavel, mas pura ilusão...

Cobre-me a sombra da palavra.

Sinto que nunca entendes as minhas preces nem palavras.
Que nunca ouves, nem escutas com a astucia do amor, enfim, nunca entendes que por vezes apenas amamos sem amar da forma banal, há tantas as formas, e as minhas por vezes são puras...
Como o é por ti. Lamento, nunca saberes ver para além do que queres ver, e no fundo não entendo a tamanha distancia, antes entendia-a, hoje já não, as coisas mudaram, tornam-se diferentes, mais amplas, pelo menos daqui. Aí, não o sei...
Quero-te bem, bem como se, de meu sangue fosses, e não o és, ou serás? Como se uma mão protectora, a minha, te pudesse alcançar e ajudar, mas nada... Que raiva, que me cresce no peito, por não puder, por não deixares, que vontade louca de te bater com força, para que entendas, que desejo de te balançar em minhas mãos, gritar e dizer vive, e sê feliz, porque te amo para além do banal, que raiva não entenderes quando te digo verdades que não as minhas, que raiva, não ouvires o que os meus lábios não dizem por medo. Quero-te bem. Como se fosses algo meu. Melhor que isso, quero-te bem.
E se estico a mão de forma errada, e me condenas, que justiça cega é essa que não reconhece já nada, nem sequer aquilo que nunca deverias esquecer, quero o melhor para ti. Porque amo-te, não assim de forma vã.
Mas de coração.
Que raiva. Que mal fadada a minha sorte...




FIM

terça-feira, 7 de julho de 2009

Aqui na minha plataforma


Sou eu aqui, aqui no escuro, onde o candeiro não cobra com a sua magnifica luz laranja.
SOu eu aqui, no ventre de mim mesma, questionando a vida e suas incertezas.
Sou eu aqui, PAI, que em joelhos me presto a ti, e questiono.
Quando, PAI, terei liberdade?
E a esperança que se perde...
Sempre me entrego TI, e por vezes soas tão perto.
Mas onde estás, se já nada aqui quero...
Porque não me recolhes, e levas, se aqui já nada existe de belo.
Espero a chegada e o consolo da vida que cesa, espero, ansiosa por te ver, e saber que és tu e sempre o foste.
PAI, como posso esperar aqui, assim, já nada há nas veias que me deste.
Quero partir, e sabes como, partir e chegar até ti, sobria sem ressaca da vida.
Meu PAI do ceu, te espero em mim, para partir daqui...
Leva-me...