terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

"Wuthering Heights" ou "O Monte dos Vendavais"


Apaixonante...
Há muito que não me entregava assim a um filme.
Desde o texto com frases cheias de conotações e forma própria de falar, porque acredito que o amor fala em poesia e com uma prosa diferente do "normal", senti cada frase no peito, cada gesto no sentimento.
Fico-me a pensar se ainda existe no tempo que decorre alguém capaz de chegar até a este cume, a este magnifico saber de amar, olho em volta e vejo que não. Mas poderei estar errada.

Por momentos senti-me lá, dentro da tela, por aquele monte, onde o vento fazia soar a sua voz, onde o sol se escondia... Talvez por ter crescido perto também de um monte, e de um rio, me sinta tão próxima de tudo isto, ou talves tenham sido os diversos filmes ainda a preto e branco, que me tornaram tão sensivel a questões de afectos, ou então deve-se realmente à minha Lua colocada num local erradamente perigoso, sinceramente não sei a resposta. Mas dou comigo a voar para tramas assim. O fácil deixa de ser belo, a dualidade entre amar e morrer amando sempre me seduziu mais do que o deixar e entregar só porque, enfim, convém.

"Se a vida é uma fragilidade, mais frágil é o coração que sente, porque mais fácil se quebra e parte." (CR)


e adorava colocar algumas passagens do texto aqui... mas uma vez que este computador tem uma net mais lenta que um caracol coxo, ficará para um outro dia.

Amem, mas amem bem!

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